12.22.2007

"O blog de uma futura jornalista que não tinha mais o que fazer"

Por que diabos a maioria dos estudantes de jornalismo, especialmente os da uéfivê, tem manía de criar um blog no qual se auto-entitulam como "futuro jornalistas" que fazem alguma coisa - (adoro generalismo) ? O blog de um Futuro Jornalista cagando pelas ruas bombardeadas do Vietnã não seria mais interessante do que de patricinhas intercambistas com franjinhas e óculos que eu não sei definir qual, que ao sair do país descobriram o verdadeiro sentimento nacionalista-ufanista-patriota? Só não para de ler a Vogue... mas tem mais, tem aqueles chatos que se acham tão críticos e sábios o quanto o querido Diogo "Viadagem", e falam sobre a economia e política brasileira, como estão cansados, fartos, e arrombados de tanta bichisse - só posso crer. A verdade é que quando eu perco meu tempo por esse mundo virtual a fora - ou a dentro? - eu leio tanta bobagem que minha "futura" ulcera até ameaça a doer. Como alguém pode falar mais bobeira do que eu? Acho que vou começar a fazer meus relatos, como futura jornalista, sobre minhas caminhadas pelas ruas do Vale do Mucuri, Jequitinhonha e do Aço. Ah, mas quando eu conheci esses lugares eu senti em cada espinha o quanto eu sou brasileira. Sou sertão de Guimarães Rosa e todas as falas dos nossos escritores e músicos. E pra não sair do convencionalismo, vou falar do quanto são lugares discrepantes. Umas pessoas são mais feias que as outras, acreditam? E quando chego a esse patamar, ah, eu já até sei: é hora de me recolher, inventar uma desculpa qualquer porque eu não sei mais o que falar. Sabe o filme que assisti ontem? Glauber Rocha, não conhece? Uma brecha. Então, Big Brother, ah eu odeio. Então deixo minhas últimas palavras: por que futuro jornalista? Por que não furano ou cicrano na puta que pariu? Ser jornalista é tão bonito, um dia eu chego lá! Resorts, Xuxa, Globo: plim, plim! Não vejo a hora. Pois é...

12.02.2007

Fragilidade mascula: Segunda divisão!

Hoje, ou melhor, ontem o Corinthias despencou do seu já fragilizado altar. E quase caí também.

11.29.2007

Véspera de Natal, mês verde e vermelho e chato.
Mesmo assim, acho que novembro não deixará saudades.
Mês confuso...

11.05.2007

Do que é e pode ser meu, mas escorre pelo ralo, sem que nem ao menos eu tenha chances de assistir.

10.30.2007

Registro

Da alma até a garganta, ou vice versa. Um pouco menos gente, um pouco mais cada dia mais...

9.11.2007

"Estamos próximos do fim do ano" e eu nem me dei conta. A primavera nem sempre é tão bonita...

8.16.2007

Minha vida é tão mesquinha o quanto um baú cheio de lembranças e poeiras.

Sabe aquela luz lá no final do túnel? (...)

Talvez eu ande precisando rezar...
ou pensar menos.
Quero voltar pra casa, mas posso deixar as minhas malas?

8.02.2007

Do vazio - até a língua...

Preciso dum sol forte, uma grama fresquinha e uma chuva no fim da tarde. Tempestades me lembram cafeteiras, o café cai tão forte, com tanta rapidez, que o cheiro pára no ar num minuto. No outro somente lembranças e o gosto no meio da fala. Gosto de café com gosto da chuva rala, que cai pingo por pingo e que te dá vontade de alguém no meio do nada no meio.

Queima e nada mais importa,...

7.26.2007



"Entre tanta gente chata, sem nenhuma graça...Você veio..."

Férias com novo gosto e cheiro. Uma semana de beijinhos, sorrisos e pão de queijo.

Podia ser mais....podia ser pra sempre!

"Por isso não vá embora, por isso não me deixe nunca, nunca mais"

5.17.2007

Fugindo

Quero me deitar no meio da estrada, sem espera e sem ajuda. Sentir o calor absorvendo o meu corpo, sentir minha mente repulsar minhas vaidades. Quero tirar essa roupa suja e essa cinta que segura meus pés. E ir além, onde a bússula disser que eu não devo ir. Arriscar todas as minhas verdades. Deixar meus cabelos voarem contra o vento, usando uma blusa grande branca. Sem sonhos, sem céus. E esquecer aquela velha garagem em frente a minha casa, permitindo que a chuva molhe meus pés na tempestade. Quero leveza, quero peso. Me quero pronta pra sentir o mundo, com coragem e força.

5.15.2007

Números somam, subtraem, dividem e multiplicam. E o que mais é o tempo senão números que se repetems Eu tenho 18 anos, nasci dia 24, hoje é 15 e são 23 horas. Pensar sobre tempo pode ser apenas perda. Eu poderia pensar em qualquer outra coisa que valesse, mas não hoje. Você surge há um ano e mesmo ausente está impregnado em mim. Cada segundo de 364 dias, aqui, em mim. Todos os abraços e beijos, todas as noites e as manhas. Todo o teu cheiro em minhas lembraças. Um ano foi o suficiente pra significar algo entre nós. Que eu só posso sentir - amando. Se todas as datas são repetitivas, que todos os segundos de felicidade compartilhados sejam somados, subtraidos, divididos, multiplicados, por agora e sempre. Ao teu lado!

4.08.2007

que não seja poesia

de madrugada:
quartorze reais numa conversa qualquer. presente distante. passado do futuro. futuro vazio. ás vezes sonho que voce vem. e me assusto. eu não quero dessa vez. uma conversa é o bastante, e qualquer... vc não vem?

3.25.2007

Horas a fio, desfiando. Qualquer coisa que valha a pena: um café. A tevê modifica o ritmo. O computador é só uma desculpa, rasga. Sorrisos, olhares, passageiramente eternos. Uma tarde qualquer, de ressaca, ao teu lado. Um sim, um não. Talvez? Ás vezes você fica, ás vezes você vai. Eu só posso sentir, desfazendo.

3.18.2007

You're so cruel

Tão perto dos meus olhos, tão longe da minha alma.

Abaixar a cabeça e me sentir invisível tem feito parte da minha rotina ipatinguense,
a cidade desaba, minhas vaidades também....
- Você quer que eu me preocupe com você?
- Só se você quiser

Preciso procurar o meu umbigo. E voltar o quanto antes...

2.17.2007

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2.16.2007

É carnaval

E graças a (Deus) não vejo bundas nem peitos. De preferencia só filmes. Samba fica pra depois. Estranho mas eu estou bebendo exatamente na frente do computador. Itaipava pra colaborar com o carnaval. E tem churrasco. Tem amigos. Tem namorado. Mas não tem marcha, nem fantasias, muito menos Globo. Oba! Carnaval interessante. Tem poucas pessoas por aqui e nem é tão ruim. De qualquer forma, quem eu queria que estivesse por perto, está. Maldade...ah, estou de férias, pelo menos da faculdade, o trabalho não sei como ficará. Mas pretendo nas nossas férias dar um pulo pelo sudoeste de minas, dar um pulo em sao paulo, depois bh e finalmente ipatinga. Ies. Camarão e carinho de papai e mamãe. Eu queria estar mais bebada. Mais tarde, quem sabe....Que post inutil, mas não é tão diferente dos outros. Eu curto um besteirol, e principalmente uma cevada. Suruba fica pra próxima. É carnavaaaaaaaaal! E eu estou de férias. Digo: Féééééérias!

2.11.2007

A garganta coça quando eu gostaria de cantar todas as minhas verdades, e talvez as mentiras. Eu canto com teu conto, mas desfaço as vozes numa nota qualquer. Nessas horas eu pediria um cigarro, se eu fumasse. Eu toço, engulo seco, abaixo a cabeça e até assobiaria, se eu soubesse. E tremo, tenho dores de cabeça, sono...Fugir do certo, não é certo, mas se eu conseguisse definir, ou falar, talvez você mais fácil do que sugerir textos hipocritas. Se eu cantasse...se você me ouvisse...as nossas 72 horas seriam demais.

2.02.2007

(IR)racionalidade

É bom abrir a mente, a boca e as pernas.
Por que ser racional?
Sou também animal!

1.22.2007

Ás vezes penso que antes de pensar em fazer nada, fazer Comunicação. Não por gosto, muito menos por obrigação. Apenas pra legitimar, caso como criminosa, minha prisão elitizada. Sabe como é, parece que basta por si, assim, comunicando. Comunicação comunicando, através de uma medíocre exposição de filmes, de resenhas baseadas em textos estupidos, análises de arte sem ter conhecimento da semiótica. Deixa eu reduzir Comunicação a sua estética: inválida, indiferente. Quem não faz? Quem não conseguir 90 pontos na matéria que vá pro inferno. Quantas vezes eu faltei as aulas? Não consigo contar nos 10 dedos. Lá no sapiens tinha 3. Oras, e quem disse que Estética da Comunicação, ou melhor, História da Arte é tão banal assim? Ninguém. A minha professora cujo nome é melhor nem falar, sabe-se lá se na Espanha ela resolve sondar no google pelo seu nome e o encontra aqui, fez da matéria isso tudo ai: uma cagada. Daquelas doloridas. Eu sinceramente gosto de arte, apesar de não ter aptidão. Gostaria de aprender a desenhar pessoas sem pauzinhos, ou a desenhar algo além da minha casa, um jardim, uma macieira e um sol meio coberto de nuvens. Dizem que fazer isso é tão difícil o quanto esses fodões que até desenham perfeitamente um cu. (?). De qualquer forma, vai ver eu tinha guardado lá no primário uma aptidão que foi reprimida ao longo da minha adolescencia. Hoje com 18, a arte veio como uma segurança inválida de que caso eu cometa um crime, eu esteja num "lugar melhor" sujeita a lanches e ceias noturnas. Quer saber? A professorinha deveria ter ido pra puta que pariu antes de pensar em ensinar Estética da Comunicação, se é que ela existe mesmo....e pensando bem...talvez eu viva um pouco de Comunicação antes mesmo de ser condenada a algo, de repente surge um estágio por ai ó...(off). As outras matérias da grade tem feito de Comunicação além do seu próprio ato...alá!

1.06.2007

Despoetizando

Uma cor meio sem. Ás vezes sempre chuva. Cai e não molha e não sente: cheiro. De nada. Vazio que enche até a garganta, seca. Saliva que transborda pelos olhos. Vagos, que caminham pela beira do nada. Fim, que se extende até o começo, meio azul.

1.02.2007

Talvez exista dentro de mim uma resistencia a esse tal de auto-controle. Usar a balança nunca foi meu forte: seja pra pesar meu corpo, ou minha vida. O ano de dois mil e seis passou, eu nem vi. Foi assim: vapt-vupt, num estalar de dedos, num piscar de olhos. Eu sei lá se foi um ano bom, também não sei se foi um ano ruim. Não foi tão diferente dos outros, nem por isso semelhante. 2006 foi: ganhos e perdas. Toda vitória implica numa derrota e vice versa, eu só não sei balancear os dois. Complicado. Começar o ano de dois mil e sete bem, também é uma tarefa difícil, mas começar ruim é mais arduo ainda. Então deixa assim...indo.