10.30.2006

Não disse, por fim, de minhas mágoas, de um pouco de minhas verdades. Soluços, tropeços e um cartaz meia boca. Ausências, diferenças e distâncias - impróprias, inevitáveis. É que tudo vira pó. É que eu realmente, eu, preciso, eu, ar, já não sei mais, ar. O mundo mais torto. Pé quebrado. Sono ás 16. Pra finalmente dizer o que já disse. Repetindo o que talvez não tenha dito, saudade. Evaporando...sumindo...indo embora sem nem ao menos dizer adeus. Ar, realmente eu, ar...eu.

10.28.2006

Gosto de voltar pra casa as pressas, conversando com meu cutuvelos. Ás vezes sinto que preciso estar só. Ultimamente...tenho escutado apenas meu silencio.

10.16.2006

Quarenta e poucos graus. Gosto de exageros. Aqui, faz frio! Também preciso de recomeços.

10.13.2006

Do nosso amor a gente é quem sabe!


"Eu encontrei quando não mais procurar o meu amor. E quanto levou foi p'reu, antes um mês e eu já não sei..."

Amo. Muito!

10.12.2006

Quarta feira matando a saudade. Amigos distantes, próximos, e por quê não? Helinho, cerveja, caldo de feijão, filme e sono. Lembranças nostálgias, sorrisos, aperto de ausencia futura. Gosto das pessoas por perto. E só de imaginá-las tão distance me emborreço. Hoje choveu. E nada melhor do que estar com os amigos enquanto chove. Filme e guloseimas. Risadas. É bom estar aqui com eles. É bom assim! Em Viçosa até a comida do RU se torna mais saborosa, meio forçado, mas enfim, estou feliz por ter o que fazer. Em novembro volto pra casa, mato a saudades dos meus amados pais, e volto com a certeza de que o retorno será melhor...chuva, amigos, filmes, risadas...É primavera!

10.04.2006

Cansada do tempo, do espaço, das coisas que eu digo e ás vezes repito. Um pouco tola. Boba. Essas coisas...essas coisas que o tempo faz questão de te esclarecer, ao pouquinhos...

10.01.2006

ANO DE NOVO
então, de tão tonto com seu tanto tanto,

tateei tua pele
móvel
até sentir o sumo, até sugar a história, até reatar o
delírio
da noite sem ponteiro e reflexo. até te atingir o sexo

tentei ser delicado,
ser tão doce e ávido que deixasse
cicatrizes transparentes,
linhas e cursos de água densa em
alma de menta e gelo. falo

falo que a partir de te mirar
o centro e mover o paraíso por dentro perdi controle e
sina,
deixei que o próprio pino
pensasse seu percurso.
daí ser sem destino o meu futuro,
cada vez que te entreter no entreato
for possível e fato.

daí que voltei a pensar em
retalhar manchetes com meu sorriso bobo e
satisfeito.

se não está salvo o mundo, está mudo o tempo.
entre espelhos, suas voltas
entre meus joelhos.

o presente, consinto, existe e é sempre.
sempre que puder te fazer em duas
nas brechas da noite.

Por Kiko Ferreira, radialista, poeta, critico de música, inteligente e bem humorado.