1.22.2007

Ás vezes penso que antes de pensar em fazer nada, fazer Comunicação. Não por gosto, muito menos por obrigação. Apenas pra legitimar, caso como criminosa, minha prisão elitizada. Sabe como é, parece que basta por si, assim, comunicando. Comunicação comunicando, através de uma medíocre exposição de filmes, de resenhas baseadas em textos estupidos, análises de arte sem ter conhecimento da semiótica. Deixa eu reduzir Comunicação a sua estética: inválida, indiferente. Quem não faz? Quem não conseguir 90 pontos na matéria que vá pro inferno. Quantas vezes eu faltei as aulas? Não consigo contar nos 10 dedos. Lá no sapiens tinha 3. Oras, e quem disse que Estética da Comunicação, ou melhor, História da Arte é tão banal assim? Ninguém. A minha professora cujo nome é melhor nem falar, sabe-se lá se na Espanha ela resolve sondar no google pelo seu nome e o encontra aqui, fez da matéria isso tudo ai: uma cagada. Daquelas doloridas. Eu sinceramente gosto de arte, apesar de não ter aptidão. Gostaria de aprender a desenhar pessoas sem pauzinhos, ou a desenhar algo além da minha casa, um jardim, uma macieira e um sol meio coberto de nuvens. Dizem que fazer isso é tão difícil o quanto esses fodões que até desenham perfeitamente um cu. (?). De qualquer forma, vai ver eu tinha guardado lá no primário uma aptidão que foi reprimida ao longo da minha adolescencia. Hoje com 18, a arte veio como uma segurança inválida de que caso eu cometa um crime, eu esteja num "lugar melhor" sujeita a lanches e ceias noturnas. Quer saber? A professorinha deveria ter ido pra puta que pariu antes de pensar em ensinar Estética da Comunicação, se é que ela existe mesmo....e pensando bem...talvez eu viva um pouco de Comunicação antes mesmo de ser condenada a algo, de repente surge um estágio por ai ó...(off). As outras matérias da grade tem feito de Comunicação além do seu próprio ato...alá!

1.06.2007

Despoetizando

Uma cor meio sem. Ás vezes sempre chuva. Cai e não molha e não sente: cheiro. De nada. Vazio que enche até a garganta, seca. Saliva que transborda pelos olhos. Vagos, que caminham pela beira do nada. Fim, que se extende até o começo, meio azul.

1.02.2007

Talvez exista dentro de mim uma resistencia a esse tal de auto-controle. Usar a balança nunca foi meu forte: seja pra pesar meu corpo, ou minha vida. O ano de dois mil e seis passou, eu nem vi. Foi assim: vapt-vupt, num estalar de dedos, num piscar de olhos. Eu sei lá se foi um ano bom, também não sei se foi um ano ruim. Não foi tão diferente dos outros, nem por isso semelhante. 2006 foi: ganhos e perdas. Toda vitória implica numa derrota e vice versa, eu só não sei balancear os dois. Complicado. Começar o ano de dois mil e sete bem, também é uma tarefa difícil, mas começar ruim é mais arduo ainda. Então deixa assim...indo.