5.29.2006

Com a boca seca, mãos trêmulas e olhos covardes, minhas verdades escapoliam. O pedido de desculpas, as explicações, o 'blablabla', o velho clichê, talvez não tenham sido tão sinceros quanto a dor de barriga que eu sentia, só de te ver assim, tão distante. A coragem superando a timidez foi causalidade. E mesmo assim, a insegurança transbordava por todas as minhas fibras. A dor e o vazio, pertinho, pertinho, sufocando, arracando meu ânimo, minha fome, meu sorriso. O que mais te devo? Inquietude vem assim, seguida do arrependimento, amargo, cortante, e eu não poderia me sentir pior, apenas por mim.

5.07.2006

Milhões de coisas e coisa nenhuma na mão Finjo que sei que não sei o que sei pra viver