8.31.2009

Avança

Deixei o café esfriando na mesa. Há tempos não chovia assim. Na janela, alguns pingos dágua, no chão, sombra do que eu não poderia definir: amargo? Vi cores, vi lembranças, vi vazios. Quis chover junto. Des-faz. Vezes que não podia me sentir assim. Vezes que remontam ao passado, ao sujo e também sagrado. Descompliquei. Mas morro de medo de trovão. Quis clarão, quis idéia, quis com-paixão: - guarda um pouco pra mim?
20 minutos. Decidi que há tempo, ainda que minhas decisões sejam tomadas no último segundo. Sim e não? Agora e depois? Meu pai disse que sou fora do tempo, sem ritmo, ora muito atrasada, ora adiantada por demais. Ás vezes sou A=B. E não precisa entender, interpretar, vigiar, me seguir... e porquês não vão determinar o que sou. Me permitir ser assim: preto e branco, dia e noite, anjo e demônio. Eu preciso, de pelo menos 20 minutos, assim...

8.25.2009

Chovi, desmoronei, aplaudi.